O que é e-commerce? Saiba a definição, para que serve e por que seu negócio precisa de um

O mercado do e-commerce só tende a crescer no Brasil, com números que revelam uma alta impressionante: em 2022, o faturamento do setor foi de R$ 262 bilhões de acordo com pesquisas. O melhor de tudo é que as pequenas empresas também podem surfar nessa estratégia para aumentar as vendas. Descubra o que é e-commerce, quais as vantagens e desvantagens antes de criar o seu!

O que é e-commerce: uma breve definição do termo

Um e-commerce, ou comércio eletrônico, é uma forma de transação comercial realizada online, onde produtos ou serviços são comprados e vendidos através da internet. 

Essencialmente, é uma loja virtual onde os consumidores podem escolher produtos e realizar pagamentos, tudo sem sair de casa. Ou seja, se está a se perguntar o que é e-commerce e para que serve, tenha em mente que estamos falando de uma experiência de compra totalmente digital. 

Este conceito abrange desde pequenos negócios até grandes empresas e marketplaces como a Amazon. No e-commerce, a experiência do cliente é central, com o site ou plataforma digital oferecendo uma interface para a realização de todas as etapas da compra. 

Desde a visualização de produtos, passando pela escolha e pagamento, até a logística de entrega, tudo é gerenciado online, tornando o e-commerce uma ferramenta capital para os negócios modernos. 

Para as empresas, isso significou a necessidade de adaptar estratégias de marketing e vendas para o ambiente digital, focando na criação de experiências de compra online fluidas e práticas.

O que se faz em um e-commerce?

Um e-commerce é como uma loja virtual, tornando-se um canal de venda online extremamente eficaz para empresas. Na prática, isso permite que o vendedor ofereça seus produtos através de um site exclusivo e personalizado, com a opção de centralizar todas as suas operações nesse espaço digital.

Qual a diferença entre e-commerce e loja virtual?

Embora muitas vezes usados como sinônimos, e-commerce e loja virtual possuem diferenças sutis. A loja virtual é um componente crucial do e-commerce, mas não representa a totalidade dele.

Em outras palavras, enquanto a loja virtual é o local específico onde os produtos são exibidos e as transações ocorrem, o e-commerce como um todo envolve também outras facetas. Isso inclui o marketing digital, a gestão de redes sociais, o e-mail marketing e outras estratégias visando atrair o consumidor para a loja online.

Assim, embora a loja virtual seja um elemento central do e-commerce, ela opera dentro de um ecossistema digital mais amplo, que inclui diversos canais e estratégias para engajar clientes e impulsionar as vendas. Por exemplo, um stories no Instagram que divulga o link da loja virtual e chama os seguidores para verem a nova coleção, é parte da estratégia de marketing deste e-commerce. 😉

Qual a diferença entre e-commerce e marketplace?

Entre as dúvidas comuns no mundo digital, destaca-se a questão sobre o que é um marketplace e como ele se diferencia de um e-commerce. Ambos são conceitos-chave no comércio eletrônico, mas com características distintas.

Um marketplace pode ser considerado uma forma de e-commerce. No entanto, difere de uma loja virtual tradicional, pois não pertence a uma única empresa. Ao invés disso, o marketplace funciona como uma plataforma online onde múltiplas empresas ou vendedores podem listar e vender seus produtos ou serviços. Temos um exemplo bem conhecido: o Facebook Marketplace, onde várias pessoas e empresas vendem seus produtos.

Neste modelo, a plataforma do marketplace facilita as transações, cuidando do processo de cobrança e, frequentemente, assumindo parte da responsabilidade pela garantia da entrega e qualidade dos produtos vendidos. Para os vendedores, participar de um marketplace pode ser uma opção bastante atraente devido à simplicidade de gestão. 👌

Vantagens do marketplace comparado ao e-commerce

Com a infraestrutura já estabelecida pelo marketplace, os lojistas precisam apenas se cadastrar e começar a adicionar seus produtos ao catálogo disponível, economizando tempo e recursos que seriam investidos no desenvolvimento e manutenção de uma loja virtual própria. Dentre os principais marketplaces do mercado brasileiro e internacional, estão:

• Amazon
• Shopee
• AliExpress
• Magazine Luiza (Magalu) Marketplace
• OLX
• Facebook Marketplace
• Mercado Livre
• Elo7
• Bom Negócio
• Shein

Estes são apenas alguns exemplos de marketplace conhecidos, reunindo diversas marcas e vendedores em um só lugar.

A própria Magazine Luiza, que também tem um e-commerce próprio, agora possui um marketplace, que já acumula mais vendas do que as lojas físicas. Fonte: MagazineLuiza

Desvantagens do marketplace comparado ao e-commerce

Em um marketplace, apesar da facilidade de gerenciamento e do acesso a um público maior, os vendedores enfrentam uma competição acirrada com outras marcas e produtos, o que pode diminuir a visibilidade. 

Além disso, a dependência de uma plataforma externa implica em menos controle sobre a experiência do cliente e a apresentação da marca, limitando as oportunidades de personalização e fortalecimento da identidade empresarial. Em outras palavras, seu negócio corre o risco de se afogar no meio de tantos concorrentes, que estarão lado a lado com os seus produtos.

Quais são os tipos de e-commerce?

Existem diversos tipos de e-commerce, cada um atendendo a necessidades específicas de mercado e consumidor:

1. E-commerce B2C (Business-to-Consumer): Este é o modelo mais comum de e-commerce, onde empresas vendem produtos ou serviços diretamente para os consumidores finais, como a própria Amazon.
   
2. E-commerce B2B (Business-to-Business): Aqui, as transações são realizadas entre empresas. O foco está em vender produtos ou serviços que serão utilizados no processo de negócios do comprador, como matéria-prima ou software.
   
3. E-commerce C2C (Consumer-to-Consumer): Plataformas como o Mercado Livre pertencem a este tipo, onde consumidores vendem diretamente para outros consumidores.
   
4. E-commerce B2A (Business-to-Administration): Esse tipo de e-commerce envolve transações realizadas entre empresas ou consumidores e entidades públicas. Pode incluir serviços como pagamentos de impostos e taxas administrativas.
   
5. Dropshipping: Neste modelo, a loja virtual vende produtos que não mantém em estoque. Quando uma venda é realizada, a loja compra o produto de um terceiro, que envia diretamente ao consumidor.
   
6. Mobile Commerce: Também conhecido como m-commerce, refere-se a qualquer compra ou venda realizada por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets.
   
7. Social Commerce: Este é um subconjunto do e-commerce que envolve a venda de produtos diretamente por meio de redes sociais, como Instagram e Facebook. Assim, é possível aproveitar o poder das mídias sociais para impulsionar as vendas, oferecendo uma experiência de compra integrada.

Vantagens e desvantagens de um e-commerce

Como em qualquer estratégia comercial, existem vantagens e desvantagens que devem ser consideradas:

Vantagens do e-commerce

• Alcança mais consumidores: uma loja online consegue romper barreiras geográficas. Com isso, as empresas alcançam clientes em todo o Brasil e até internacionalmente.
• Disponibilidade 24/7: diferente de uma loja física, um e-commerce permite que os consumidores possam comprar a qualquer hora, aumentando as oportunidades de venda.
• Redução de custos operacionais: manter um e-commerce muitas vezes requer menos despesas quando comparado a uma loja física, principalmente em relação ao aluguel e à manutenção de um espaço físico.
• Dados valiosos dos clientes: plataformas de e-commerce podem oferecer insights importantes sobre o comportamento do consumidor, ajudando a melhorar as estratégias de marketing e vendas.
• Flexibilidade e escalabilidade: com um e-commerce, é mais fácil expandir ou ajustar sua gama de produtos e serviços, adaptando-se rapidamente às mudanças do mercado.

Desvantagens do e-commerce

• Concorrência intensa: no e-commerce, especialmente em marketplaces como a Amazon, a competição pode ser feroz, com muitas empresas disputando a atenção dos mesmos consumidores.
• Desafios logísticos: a gestão eficaz da logística e do estoque é crucial, podendo ser um desafio, principalmente no que diz respeito a custos e eficiência de entrega.
• Dependência da tecnologia: problemas técnicos, como falhas no site ou na plataforma de pagamento, podem afetar negativamente as vendas e a experiência do cliente.
• Segurança e fraude: as transações online exigem medidas rigorosas de segurança para proteger os dados dos clientes e evitar fraudes.

Mesmo com as possíveis desvantagens, ter um e-commerce pode ser um caminho vantajoso para empresas que queiram alcançar mais clientes, sem barreiras geográficas. Para isso, basta escolher uma boa plataforma de e-commerce, adaptada à realidade da sua empresa. Abaixo, indicamos as principais plataformas de e-commerce que poderá incluir no site da sua empresa:

Principais plataformas de e-commerce

Essas plataformas são a espinha dorsal de qualquer loja virtual, oferecendo as ferramentas e funcionalidades necessárias para vender produtos ou serviços online. Abaixo, algumas das principais plataformas de e-commerce:

• Shopify: Uma das plataformas de e-commerce mais populares, conhecida por sua facilidade de uso e capacidade de personalização.
• Magento: Conhecida por sua flexibilidade e escalabilidade, a Magento é uma ótima opção para empresas que precisam de uma solução mais robusta e personalizável. 
• WooCommerce: uma plataforma de e-commerce open-source, perfeita para quem já usa o WordPress. É uma escolha popular para pequenas e médias empresas.
• BigCommerce: outra plataforma líder de mercado, a BigCommerce é conhecida por sua facilidade de integração com outros canais de venda, como Amazon e eBay.
• Wix: Uma plataforma intuitiva e de fácil uso, ideal para pequenos empresários e empreendedores que estão começando no mundo do e-commerce.

O que posso vender em um e-commerce?

A variedade de itens e serviços que pode vender pela internet é enorme! Desde produtos físicos até serviços digitais, o universo do comércio eletrônico oferece uma infinidade de possibilidades para empresas e empreendedores. Aqui estão algumas ideias:

• Produtos físicos: esta é a categoria mais comum no e-commerce. Itens como roupas, eletrônicos, móveis, brinquedos e produtos de beleza podem ser vendidos online. Com uma boa estratégia de estoque e logística, você pode atender a consumidores em todo o Brasil e até internacionalmente.

• Produtos digitais: se você cria software, e-books, cursos online ou qualquer outro tipo de conteúdo digital, o e-commerce é o canal perfeito para comercializá-los. A vantagem dos produtos digitais é a ausência de custos com estoque e logística.

• Serviços: se a sua empresa oferece serviços, como consultoria, design, serviços educacionais ou qualquer outra atividade que possa ser entregue digitalmente, você pode usar o e-commerce para comercializar e gerenciar esses serviços.
  
• Alimentos e bebidas: com a evolução das práticas de embalagem e entrega, até mesmo alimentos e bebidas podem ser vendidos online, desde que sejam consideradas as regulamentações específicas do setor.
  

Não é preciso ter uma marca grande e famosa para ter um e-commerce. Pequenos negócios também podem beneficiar. Fonte: Boloscaseirosdamaga.

• Mercadorias de marca: se você já tem uma marca estabelecida, pode vender mercadorias com a sua marca e identidade próprias, como roupas, acessórios e outros itens.

Principais e-commerces brasileiros

• Mercado Livre: um dos gigantes do comércio eletrônico na América Latina, o Mercado Livre é um marketplace que oferece uma vasta gama de produtos, desde eletrônicos e moda até itens de casa e jardim. 

• Americanas.com: parte do grupo B2W Digital, a Americanas.com é uma das maiores lojas online do Brasil, oferecendo um leque extenso de produtos em diversas categorias. É conhecida por sua rápida entrega e promoções frequentes.

• Magazine Luiza: com uma forte presença tanto online quanto física, a Magazine Luiza se consolidou como uma das principais plataformas de e-commerce do país. Seu site oferece desde produtos eletrônicos e eletrodomésticos até móveis e itens de decoração.
  
• Submarino: Também parte do grupo B2W, o Submarino é um dos pioneiros do e-commerce no Brasil e continua sendo uma referência em vendas online, principalmente de livros, eletrônicos e itens de informática.

Investir em um e-commerce: ao alcance de qualquer empresa

Com a capacidade de alcançar um público mais amplo, operar 24/7, e oferecer uma variedade quase ilimitada de produtos e serviços, o e-commerce não é apenas uma tendência, mas uma realidade concreta no cenário de negócios global.
Para as empresas, ele proporciona uma plataforma para expandir suas operações além das fronteiras físicas, enquanto os consumidores desfrutam da conveniência e da variedade ao comprar online. Tudo isso, sem custos exorbitantes. Ou seja, todo mundo ganha! 🥰

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